Fomos ao cinema ontem, dia 03 de setembro de 2010, dia da estréia, assistir ao filme Nosso Lar, em Porto Alegre, RS.
Era a sessão das 21hs40min e o cinema estava quase lotado, sobrando alguns poucos assentos.
Mal o filme começou e já sentimos arrepios bons pelo corpo. A música deu um toque mágico ao filme. Os efeitos especiais também passaram uma realidade incrível, nos transportando para a vida daquele interessante personagem, o André Luiz, que muitos conheciam apenas em imaginação, ao lerem o livro.
A história se desenrola bem e nos passa a problemática do André Luiz: levou uma vida baseada em alguns vícios e desvios, não foi bom o suficiente e se encontrou, após a morte do corpo, em uma zona inferior da vida espiritual. E, depois, arrependido e socorrido, acompanhamos o seu processo de entendimento, trabalho e reforma íntima, passando de médico orgulhoso e que se imaginava injustiçado a um servidor amoroso e dedicado ao amor e ao bem.
O filme não traz todos os detalhes do livro e nem reproduz todos os ricos diálogos que ele contém. Mas isso era de se esperar, pois o tempo de um filme é limitado e não permite dissecar um livro como o Nosso Lar. Mas a mensagem, o principal, foi passado: colhemos o que plantamos e somos responsáveis por nossos destinos. O caminho é o amor e a dedicação ao próximo e não o egoísmo e o orgulho.
Além disso, o filme traz situações não narradas no livro mas que devem ter ocorrido nos bastidores daquela história, o que surge como novidade para aqueles que leram o livro e esperavam ver um filme de uma história por demais já conhecida.
Vale a pena ver o filme. É edificante. Mesmo para quem não acredita em nada, aquela "versão" do filme serve para fazer pensar. Se o futuro é esse para todos nós, devemos nos tornar pessoas melhores, mais humanas, amáveis, caridosas e compreensivas. Se não é e a história é apenas uma "estória", uma ficção, pelo menos teremos nos tornado pessoas melhores no convívio com nossos semelhantes se decidirmos modificar nosso modo de ser.
Nós recomendamos o filme. E, para quem quiser conhecer melhor ainda a história, sugerimos a leitura do livro e seus diálogos esclarecedores, nas diversas perguntas que André Luiz fez quando chegou na colônia Nosso Lar e suas respostas, as quais não puderam ser todas retratadas no filme, em função do limite de tempo.
Para quem disse que os diálogos são muito solenes, parecendo artificiais, há que se lembrar que o filme está retratando uma história que se passou na década de 30 do século passado (1930), quando o modo de falar e escrever o português e os tratamentos sociais eram muito mais formais do que nos dias de hoje. Por isso, pensamos que o filme não poderia trazer os modos e costumes de nossa época se pretendia refletir o contexto da história contada no livro.
Certamente, iremos assistir ao filme de novo, pois foram momentos muito agradáveis.
Certamente, iremos assistir ao filme de novo, pois foram momentos muito agradáveis.
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